segunda-feira, 11 de abril de 2011

Em ON – O Diário de Bernard Dunner (completo).

Parte 1          

Na Roma antiga, havia um casal com três filhos. Um deles era uma criança de sete anos com uma doença incurável, porém, a família possuía muita fé que um dia conseguiriam, por um milagre, achar a cura.
Certa noite, a mulher sonhou que estava nascendo e o homem que estava morrendo. Acordaram juntos e seguiram abraçados com seus filhos em plena madrugada aos sussurros de um suposto anjo que os chamava para o coliseu.
Havia uma escada que os levava até uma entrada subterrânea onde tinha um salão oval com cinco símbolos acompanhados de fechaduras representando os seguintes elementos: fogo, água, trevas, luz e morte.
O anjo ali estava e entregou aos pais dois crucifixos dizendo que representavam a fé no deus Jaga. A família começou a rezar por ele, seu novo deus.
Com o tempo, foram surgindo símbolos em suas peles e presenteados com chaves representando os elementos. Quando a última foi recebida, foram colocadas em seus respectivos lugares no porão do coliseu...
                       
                        Parte 2
                       
...e a sala do Coliseu desceu se juntando com uma ponte protegida por um guardião que impedia o caminho que levava até outra sala. Quando ele viu as duas cruzes de Jaga, ele liberou o caminho e a família passou entrando na sala principal onde encontrou Jaga, o deus da colisão. O pai fez o pedido, queria o filho saudável de novo, em troca faria qualquer coisa. E Jaga perguntou se a mãe estava de acordo, ela acenou com a cabeça dizendo que sim. Então Jaga disse:
- Que os fieis doe as suas costelas, uma chave doe sua vida e seja feita a colisão!
 Assim, o filho doente se tornou água derramada ao chão. A família acordou em suas camas... Tudo pareceu um sonho, e ao meio do casal, havia uma criança saudável dormindo, ela tinha o rosto parecido com o do pai e o jeitinho da mãe. O segredo do Coliseu foi guardado há séculos passando-o, junto com as chaves e as cruzes, de geração...

                      Parte 3

            ...em geração. Até que chegou a mãos erradas. Um casal que não apoiava a igreja e nem tinha fé nesse tal deus. Este usou seus três filhos para usar o poder de Jaga e se unir eternamente a sua mulher.
- Que os fiéis doem as suas costelas, uma chave doe sua vida e seja feita a colisão!
 O marido se tornou luz e desapareceu, a esposa se tornou um demônio que podia controlar os filhos com um simples pensar do coração. Diziam que o marido vivia em seu olho direito.
A pureza de seus filhos foi violada e eles formaram um clã denominado Akuma. As chaves eram simples essências, mas foram forjadas por um ferreiro do inferno e se tornaram espadas com muito poder. Porém, em uma das explorações do coliseu, algo saiu errado...
- Que tudo volte ao princípio!
A mãe caiu morta, deixando seu coração e os olhos demoníacos com o símbolo do clã Akuma. Estes foram usados por outro demônio e o clã prosseguiu mesmo sem as chaves, alimentando-se de violência.
Foi quando entrei na história junto de Alycia Raycraft, Marcos Donivan, Ian McKellen e Isaac Kampfer. Éramos um grupo que caçava esses tipos de “monstros”. Kampfer era o único que sabia como aprisionar os Akumas usando os pertences pessoais e sangue de virgem.
Aprisionou os filhos e com um ritual de petrificação, imobilizou o demônio, assim separando os olhos e retirando o coração. Não revelamos o segredo do coliseu pra ele e decidimos espalhar as partes Akumas para que nunca mais fossem juntadas novamente.
Isaac disse que se o coração fosse destruído... 
                     
                      Parte 4

            “...um mau maior estaria por vir. Então dividimos os itens: os objetos pessoais dos filhos para McKellen, os olhos ficaram comigo e o coração para Raycraft. Os símbolos e as chaves já não estavam mais lá. As cruzes foram guardadas por mim.
Tempo depois o grupo já não era o mesmo, havia rinchas e desordem. Resolvemos nos separar.
Com todas aquelas teorias e curiosidades sobre o coliseu, formamos um novo grupo de estudos para descobrir o paradeiro das chaves: Fogo, no Caern do Fogo; Água, na Gruta da Honra; Trevas, no Caern das Trevas; Luz, na Pirâmide de Gizé; Morte, nos Cinco Caminhos da Dor.
Consegui apenas arrastar Ian comigo, o restante foram novos voluntários interessados: John Talbain, Hayla Duncar, Galford, Mandell Swoltt e Mathew de La Frozen. As chaves foram reunidas e entramos no coliseu: eu carregava a trevas e uma das cruzes de Jaga; Talbain, fogo e a outra cruz; Ian, água; Galford, morte; Mandell, luz. Mathew não compareceu nesse dia, rumores disseram que ele havia traído a própria espécie e logo seria executado.
Como os olhos davam forças sobrenaturais, foram cedidos à Hayla e Zaraki Kenpachi, um substituto de Mathew que recrutamos de última hora para que pudessem impedir qualquer ameaça a nós lá dentro.
Estou aqui dentro sem saber o que pedir ao tal deus Jaga para descobrir se a teoria da colisão é verdadeira ou perfeita. Estou sentado concluindo esse diário para que ele seja dividido em quatro partes e entregue aos membros que estão lá fora, os possuidores dos olhos, McKellen e Raycraft.
Galford será o responsável por esconder esse lugar e impossibilitar alguém de entrar. Se algo acontecer comigo ou com minha chave, quero que ela seja entregue junto com o olho direito a um grande amigo Tony Deison.
O outro olho também deve ser escondido. Aconselho que seja entregue a Marcos Donivan, um sábio Giovanni. As cruzes devem ser entregues a membros fortes e rivais para que nunca mais se juntem. Sem elas a teoria não pode ser comprovada.
            Eu batizo este lugar como Tempio della Coalizione. Talbain acaba de pedir que Jaga crie um humano formado de cada um de nós. Este humano deve caminhar escondido aos cuidados de Ian e lhe dou o nome de Elijah Wood.        
             - Que os fiéis doem as suas costelas, uma chave doe sua vida e seja feita a colisão!

                                                                                                          Bernard Dunner

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